Quem sabe, sabe
Ou finge que sabe
Espera à espreita
De um fim qualquer
Quem ouve, não ouve
Bem o que pretendia ser ouvido
A vida mente
Senão não sente, a chegada da Lis qualquer
De nada aparenta
A beleza da criação
Flor não nasce
Flor renasce
O fim qualquer
De tua estação
Vem reinar meu ínterim
Da tua avenida meu carnaval
Saboreia meus aplausos
Oh, bela majestade
Que governas meu lado mau
E domas teu bem-querer
Tu não es mais
Encantos findaram
A recompensa que espero
Minha lady atriz
Pois de todas as incertezas
Vem, e me faça feliz
Nada que amanse essa insanidade
Mas que inflama esse aparato
Que bate loucamente
No aguardo de teu agrado
Vem reinar meu bandolim
Fazer-me esvanecer de ti
Ou me matas de esperança
Desse imenso ardor sem fim
Baila meu passista
Insista o teu valor
Me queira bem, me queira artista
Deste frágil e santo amor
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