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De suas quimeras...

Quem sabe, sabe
Ou finge que sabe

Espera à espreita
De um fim qualquer

Quem ouve, não ouve
Bem o que pretendia ser ouvido

A vida mente
Senão não sente, a chegada da Lis qualquer

De nada aparenta
A beleza da criação

Flor não nasce
Flor renasce

O fim qualquer
De tua estação

Vem reinar meu ínterim
Da tua avenida meu carnaval

Saboreia meus aplausos
Oh, bela majestade

Que governas meu lado mau
E domas teu bem-querer

Tu não es mais
Encantos findaram

A recompensa que espero
Minha lady atriz

Pois de todas as incertezas
Vem, e me faça feliz

Nada que amanse essa insanidade
Mas que inflama esse aparato

Que bate loucamente
No aguardo de teu agrado

Vem reinar meu bandolim
Fazer-me esvanecer de ti

Ou me matas de esperança
Desse imenso ardor sem fim

Baila meu passista
Insista o teu valor

Me queira bem, me queira artista
Deste frágil e santo amor

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